sábado, 25 de julho de 2009

RENATO DE NOVO


Rosária Farage

Meu filho se chama Rodrigo por causa do Renato Gaúcho. Com seis meses de gestação confirmei na ultra-sonografia que era menino e quis escolher um nome, que assim como o meu, começasse com a letra erre. O pai sugeriu Renato. Gostei. Até lembrar do sujeito arrogante que jogava no Flamengo. A imagem que o jogador passava naquela época não era muito diferente de agora. Mas a camisa que ele usava agravava minha antipatia.

Vinte anos se passaram e desde então muita coisa mudou. O adversário virou ídolo com um gol de barriga que valeu o titulo estadual para o Fluminense, time do meu coração. Isso foi em 1995 quando sua história com o clube das Laranjeiras estava apenas começando.

Hoje, Renato Gaúcho é o novo técnico tricolor. Ele assume pela quinta vez o cargo e divide opiniões. Alguns torcedores acreditam que sua presença possa motivar o elenco de tal forma que as vitórias logo apareçam para mudar de imediato a posição na tabela. Entretanto, existem aqueles que ainda não esqueceram que foi justamente na zona de rebaixamento que ele deixou o time no ano passado.

A paixão pelo futebol pode ultrapassar a razão. Por esse motivo ao invés de lembrar as promessas não cumpridas do treinador, prefiro deixar na memória a emoção de ver o Maracanã lotado em verde, vermelho e branco. Renato Gaúcho nos levou a final da Libertadores e conquistou a Copa Brasil. Ele pode não ser um exemplo. Mas tem lá seus méritos. Podia até chamar René Simões. Jamais Carlos Alberto Parreira.


Rosária Farage
Equipe de Produção
Programa Balanço Esportivo na CNT
rosariafarage@releasenet.com.br

Um comentário:

Fabio Bastos disse...

Rosária

O Renato é um especialista da zona do rebaixamento, o Vasco que o diga. Boa sorte para o Flu.

Abs rubronegros
Fabio